segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Segundo um estudo, os genes dos portugueses são muito mais diversificados do que se pensava anteriormente
Segundo os autores do livro “O Património Genético Português”, Luísa Pereira do Instituto de Patologia Molecular e Filipa M. Ribeiro, os genes dos portugueses são muito mais diversificados do que se pensava anteriormente e incluem vários genes provenientes do norte de África.
O estudo encontrou no Alentejo e no Algarve uma maior presença de genes africanos do que no centro e norte, referindo nomeadamente 11% de genes subsarianos, provenientes quer das populações islâmicas que daqui vieram para as explorações agrícolas durante os séculos XVI e XVII, mas também de um substrato muito mais antigo e que pode ser o testemunhado pela indústria lítica tardenoisense que surge de ambos os lados do Estreito de Gibraltar.
As investigadores focaram o seu trabalho em duas localidades especificas: Mértola e Belmonte. Na primeira cidade encontraram marcadores que testemunham uma forte presença dos “mouros” (mauritanos e marroquinos), na segunda – cidade de reputados pergaminhos judaicos – encontraram uma comunidade que teve origem num pequeno grupo de mulheres, em que 96% dos habitantes de Belmonte descendiam de uma só linhagem materna! Uma consequência de migrações ainda não completamente compreendida…
O trabalho revela uma forte disposição dos portugueses para se misturarem com outros povos, desde épocas muito remotas, estando ausentes os marcadores genéticos que se encontram noutras populações europeias, mais ciosas da sua “pureza” genética e da exibição de caraterísticas recessivas “superiores” (olhos claros e cabelo louro ou ruivo). De facto, cada português de hoje carrega em si, em cada uma das suas células, a expressão suprema de que a matriz civilizacional em que assenta a portugalidade é mais do que “tolerante”, como se gabam de ser as correntes “esquerdistas” do norte da Europa, ou infinitamente mais humana do que os racistas de extrema direita oriundos também destas paragens, e mesmo na vizinha Espanha, onde estes marcadores norteafricanos são mais raros.
A “superior igualdade” da portugalidade é efetivamente superior por congregar na portugalidade a vera mestiçagem sanguínea, de temperamentos e culturas que irá caraterizar o mundo do Futuro antevisto por Camões (Ilha dos Amores), Vieira (Quinto Império) e Agostinho da Silva (Reino do Espírito Santo). Esse é o “mundo futuro” dos poetas e filósofos e agora antevisto pelos biólogos celulares.
Afinal isto vem mesmo confirmar que os algarvios são marroquinos!!!!
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