terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ruth Marlene na Playboy por 800€???


Mais uma vez a versão portuguesa da mítica Playboy volta a reforçar a ideia de que a sua existência parece fazer muito pouco sentido. Até agora só colocou na capa uma celebridade digna desse nome e por incrível que pareça, foi um homem magro, alto e um pouco desleixado, o Ricardo Araújo Pereira. Agora segue-se a Ruth Marlene que por apenas 800€ aceitou pousar nua para a revista…
Das duas uma, ou algo de muito errado se passa pelos lados da Playboy ou a Ruth Marlene sofre de um sério problema de auto-estima, porque um “cachet” tão reduzido como este chega quase a dar vontade de rir. Dizem os media que ela vai mesmo receber 800 euros para pousar nua na edição de Janeiro de 2010, a ser verdade ela provavelmente irá ficar na história como uma das mulheres que recebeu menos para pousar na Playboy…
Se analisarmos bem a situação, a Playboy acaba por ter alguma razão em oferecer um “cachet” tão baixo, afinal a Ruth Marlene é famosa mas não é propriamente uma grande celebridade. Contudo ela poderia ter recusado uma quantia tão baixa, vamos lá, eu conheço muitas mulheres que não são famosas e que nunca aceitariam 800 euros para se despirem onde quer que fosse…
O pior de tudo isto é que a Playboy portuguesa transmite uma imagem de vulgaridade preocupante! Parece que estamos perante uma revista com um orçamento reduzido, que não possui bom gosto e…………… nem parece que se chama Playboy! Não é que eu não respeite os profissionais que lá trabalham, mas sejamos francos, esta Playboy portuguesa é qualquer coisa grotesca…
Será que o Hugh Hefner lê/vê a Playboy portuguesa????

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Estaremos perante a primeira vacina realmente eficaz contra a SIDA?


Existe actualmente uma vacina que confere alguma protecção contra a SIDA. A vacina não protege a 100% contra a infecção, de facto, protege a apenas 31%, pelo menos essa foi a conclusão de um estudo que abrangeu mais de 16 mil participantes e realizado com duas vacinas, a Alvac da SanofiPasteur e a AidsVax da VaxGen. As duas vacinas – separadas – eram ineficazes, como demonstraram ensaios clínicos na década de noventa, e desde então, a maioria dos cientistas desesperaram de encontrar tal vacina, devido à incrível capacidade do vírus de encontrar novas formas e assim iludir qualquer vacina.
Mas nesta vacinação combinada de Alvac com AidsVax parece existir uma protecção contra a infecção, ainda que a carga viral dos infetados não diminua.
A estratégia desta abordagem dual ao vírus da SIDA é conhecida como “prime-boost” em que cada uma das vacinas induz a reacções diferentes, a primeira produz uma resposta imunitária e a segunda reforça-a e optimiza-a. Na Tailândia, onde se realizaram estes testes, houve um total de seis injecções, as primeiras quatro com Alvac e ADN do SIDA. A Alvac produziu uma resposta imunitária celular (CD8) que destruiu as células infectadas com o SIDA e desencadear uma resposta imunitária contra o vírus solto no sangue. As duas últimas injecções de AidsVax com uma simples proteínas do invólucro do vírus deverão acelerar (booster) a Alvac. Isoladas, foram um fracasso, mas juntas estão a revelar-se eficazes, pelo menos parcialmente.
Infelizmente, esta vacina dual, não reduz os vírus naqueles que já estão infectados com o SIDA… E confere uma protecção de apenas 31%, mas é preciso ter em conta que a algumas vacinas oferece uma protecção entre os 50 e os 60% e a maioria, entre 80 e 90%. Há ainda trabalho a fazer… As estirpes dominantes em função de cada continente podem ser ajustadas ou orientar a resposta da AidsVax para as parcelas genéticas do vírus que não mutam.

Sobre a crise dos Estaleiros de Viana do Castelo e as LFC “Lanchas de Fiscalização Costeira”


Os últimos estaleiros navais portugueses estão em dificuldades. A rejeição do navio “Atlântida” pelo governo açoriano devido à sua incapacidade de navegar à velocidade contratada de 18 nós (a sua velocidade máxima é de apenas 16,6), um problema provocado por uma má concepção do navio que está a colocar em causa a viabilidade financeira dos ENVC pode representar o “golpe final” na empresa. Não são “apenas” 900 postos de trabalho que estão ameaçados. Depois da evaporação de extensos sectores da actividade industrial deste país, é agora o que resta (que já não era muito) do histórico sector da construção naval que agora querem deixar também deslocalizar?
O governo português não pode deixar morrer o estratégico sector da construção naval. Não com a extensa Zona Económica Exclusiva que temos: é patético ser um país atlântico, com tanto Oceano (e recursos submersos) e não ter um único estaleiro naval. Já basta não ter dos melhores portos da Europa (Lisboa e Sines) e não ter praticamente marinha mercante – abatida nas últimas duas décadas – mas não termos estaleiros é realmente demais.
A recusa do “Atlântida” é apenas um ponto focal que agravou a situação dos ENVC até ao ponto da pré-ruptura, mas a recessão global e a concorrência tantas vezes desleal dos estaleiros asiáticos e chineses contribuíram decisivamente para erodir a carteira de clientes dos estaleiros de Viana. Cabe agora ao Estado o essencial papel de salvar os últimos estaleiros nacionais dignos desse nome, compensando o dumping provocado pelos estaleiros asiáticos e a abertura de fronteiras que decorreu da entrada na UE. Actualmente, os ENVC dependem sobretudo de contratos militares, nomeadamente de 2 NPOs em fase final. O Estado tem o dever nacional de desbloquear a construção prevista dos dois NCP (Navios de Combate à Poluição) e colocar em andamento o projecto de construção de 5 lanchas de fiscalização costeira (LFC) e optar pela construção das 3 adicionais já previstas, de forma a garantir a sobrevivência dos estaleiros até pelo menos 2014. O projecto das LFC deverá ser realizado em parceria com um estaleiro alemão, de forma a evitar os problemas sérios de concepção que afectaram a construção do “Atlântida”. No total, estes contratos representaram mais de 500 milhões de euros e são essenciais à sobrevivência dos ENVC, importa assim que parem com as hesitações e que se prossiga no rumo (lento) da substituição dos nossos meios navais, obsoletos ou raros na sua generalidade por meios modernos e fabricados em Portugal.
Mas mesmo que o governo desbloqueie o projecto dos LFC e decida iniciar a construção dos NCP isso não resolve a totalidade do problema dos ENVC, já que estes projectos ocupariam apenas metade da capacidade industrial dos estaleiros… encomendas civis precisam-se… Navios para a Marinha Mercante que deixámos deslocalizar, para as Pescas que deixámos que a União Europeia nos destruísse, etc, etc… Algo que tem que mudar rapidamente, já que desde 2007 que os estaleiros não assinam novos contratos com entidades civis! Há que esperar que a recessão global passe e que regressem as encomendas, criando mecanismos de estímulo à reconstituição de uma marinha mercante e de um sector pesqueiro de longa distância verdadeiramente nacionais, que passados que sejam estes anos de crise (onde a construção militar terá que suprir este hiato) as encomendas regressem e se assegure a sobrevivência desta empresa crítica para os interesses nacionais.
Sou completamente de acordo que se salvem os Estaleiros de Viana do Castelo, mas foda-se, eles mesmo assim só fazem merda nas construções...
Veja-se o caso do Atlândida, dos NPO´s.
Se querem ser salvos, ao menos que façam o esforço para que o que fica nos contratos seja cumprido.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Marujo Descontente Deseja um Feliz Natal a todos

Os Quebra-Gelo Nucleares Russos


Os Quebra-Gelo nucleares já foram navios muito famosos nos tempos da antiga União Soviética e durante anos foram considerados uma das maravilhas tecnológicas do mundo moderno. Capazes de literalmente navegar sobre mares congelados, estes navios são estruturas impressionantes…
O quebra-gelo (como o leitor já deve saber pelo nome) é um navio que foi especialmente concebido para poder quebrar o gelo. O segredo desta sua habilidade única reside principalmente na proa, que é semelhante a um género de rampa invertida. Esta alteração permite que o navio de certa maneira seja elevado para cima do gelo e que depois com o seu próprio peso o parta. É na realidade uma ideia simples mas extremamente eficaz…
Agora quando falamos de quebra-gelos movidos a energia nuclear, as coisas mudam um pouco de figura, estes foram construídos também para partir gelo mas estão preparados para suportar as piores condições e conseguem navegar literalmente por mares congelados com uma grande facilidade. A maior parte deles foram construídos pela Rússia e utilizados em muitas operações de salvamento no perigoso Oceano Árctico…
A versão nuclear destes navios é naturalmente a mais potente de todas, capazes de navegarem através de gelo com mais de 2 metros de espessura a velocidades superiores a 15 km/h. Actualmente e apesar da sua “era de glória” já ter passado, eles ainda continuam a ser utilizados em operações de salvamento e também para o turismo. Aqui ficam algumas imagens dos imponentes quebra-gelos nucleares…

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A situação actual do poder naval português


Para o âmbito que estamos a tratar queremos resumi-las em duas grandes linhas de pensamento político que estão profundamente erradas: a negação de quase tudo o que se fez na História de Portugal nos últimos 50 anos — o que destroçou psicologicamente a população e baralhou as bússolas politicas — e o estabelecimento de uma orientação política de costas para o Mar, com nefastas e perigosíssimas consequências no âmbito estratégico, geopolítico, económico, diplomático e psicológico, que pode levar no limite, ao desaparecimento de Portugal como estado independente no concerto das Nações.
Deste modo, praticamente todas as componentes do poder marítimo definharam, lutam com as maiores dificuldades e ficaram aquém do necessário.
Assim:
A marinha mercante, outrora pujante, praticamente desapareceu. Restam 13 navios com pavilhão nacional e os dedos de uma mão chegam para contar as empresas existentes neste âmbito. Duvidamos que o governo português tenha alguma ideia concreta de quantos navios pode fretar numa emergência...
A marinha de pesca não pára de ser reduzida, muito por causa dos acordos que foram sendo feitos com a UE, por obsoletismo e por estar a ser comprada pelos espanhóis. Os portugueses que pescavam na Terra Nova desde o século XV, escrevendo páginas belíssimas de epopeia marítima, trabalho duro e abnegação sem par, hoje não pescam um único bacalhau, peixe aliás que passou a fazer parte da identidade nacional por via da importância que veio a ter na dieta nacional. A indústria conserveira também quase desapareceu ou foi comprada por estranhos.
A aquacultura só agora começa a deixar de ser incipiente;
Sendo o turismo uma das maiores indústrias nacionais — senão mesmo a maior — Portugal não dispõe de um único navio de cruzeiro; só há poucos anos começaram a ser construídas marinas em número e qualidade apreciável e não existem especiais medidas para atrair turistas vindos por mar.
Deixou-se assorear barras e rios e quase não existe cabotagem. A ligação de "ferry" entre Portimão e o Funchal é feita por uma empresa... espanhola!
Os portos por via das greves selvagens de 1974/5, exorbitância de salários, diminuição de tráfego e falta de investimento, tornaram-se caros e pouco competitivos, atrasando o seu desenvolvimento por décadas. O investimento entretanto efectuado também não tem dado os resultados devidos. Além disso, os portos, precisam de se articular melhor com as restantes infra-estruturas de transportes existentes ou a construir.
A construção naval que foi expoente no mundo nos séculos XV e XVI, e que nos anos 50, 60 e 70 do século passado era uma das principais indústrias nacionais, gerando mais valias e dando emprego a milhares de pessoas, diminuiu consideravelmente e luta pela sobrevivência;
No campo dos recursos energéticos o envolvimento do MAR também deixa muito a desejar, num país como Portugal que é dependente do exterior em 80 por cento ou mais das suas necessidades. Deste modo não existem navios nacionais para transporte de crude, gás natural ou carvão; o pipeline inicial para transporte de gás entrava em Portugal pela Andaluzia, tornando-nos dependentes de Espanha, dependência agora atenuada pela construção do terminal de gás liquefeito em Sities e das cavernas de armazenamento, em Pombal; as sondagens para encontrar petróleo na costa portuguesa, continuam com resultados negativos e a investigação sobre energia limpa a partir das ondas, que poderia constituir um nicho de inovação tecnológica, entrou num impasse.
Felizmente que a investigação científica tem conhecido algum desenvolvimento através da acção do Instituto Hidrográfico e de algumas universidades, nomeadamente nos Açores, mas muito há a fazer neste campo.
Por outro lado, as actividades desportivas ligadas ao mar e a ligação da juventude à prática de desportos náuticos sofreu uma recessão grande estando em lenta recuperação nos últimos anos, nomeadamente na vela e no surf. A parte cultural dedicada ao coberto marítimo sofre também inúmeras lacunas: o património arqueológico subaquático está longe de estar estudado, levantado e protegido; o Museu da Marinha deveria ter núcleos pelo menos em Angra do Heroísmo, Funchal, Lagos e Porto; não existe um submarino ou uma fragata conservada como museu; existem duas caravelas réplicas do séc. XV: uma da Aporvela e outra em Portimão. Existe uma outra no Funchal mas é da propriedade de um holandês e tenta ser a réplica da espanhola Santa Maria... Para ver uma nau portuguesa do século XVI na escala 1:1, tive que ir a Malaca! A reconstrução da fragata D. Fernando TI e Glória foi um autêntico milagre que só a perseverança do Almirante Andrade e Silva tornou possível, mas não me parece que o que se conseguiu depois disso se tenha ajustado ao investimento feito.
Enfim, todas as actividades no âmbito do espectáculo, discografia, actividade editorial e artes plásticas, fica muito aquém relativamente à importância que o Mar representa para Portugal. Fica uma nota muito positiva para o novo aquário da Expo e o notável fluviário de Mora.
Deixa, todavia, muito a desejar a defesa dos nossos pergaminhos no campo da História dos Descobrimentos: não defendemos interna e internacionalmente a gesta e o pioneirismo das nossas navegações; ignoramos a mais que provável hipótese de Cristovam Cólon ser português e estar ao serviço do Rei de Portugal; desprezamos com patético provincianismo a chegada dos nossos antepassados ao Japão, feito comemorado com pompa e circunstância, anualmente naquele país e deixamos para os australianos o encargo de provar que fomos nós que descobrimos o continente em que habitam. Isto só para citar alguns exemplos gritantes.
Havendo esta importância na relação Portugal/Oceano, parece inacreditável que se contam pelos dedos das mãos os especialistas que no nosso país se dedicam ao Direito do Mar e praticamente nada se oiça falar neste âmbito, chegando-se ao ponto de nada se debater e quase nenhuma vez se fazer ouvir relativamente ao perigosíssimo articulado que se encontra no Tratado de Lisboa relativamente à gestão dos recursos vivos das ZEE.
Finalmente, "last but not the least", aquilo que neste quadro cinzento-escuro que pintei da nossa realidade, o que se tem aguentado menos-mal tem sido a Marinha de Guerra, apesar da manta ser tão curta. Mas existem fortes possibilidades de um conjunto de actividades de fiscalização, gestão de portos, socorros a náufragos, autoridade marítima, combate à poluição, etc., passar para as mãos de entidades ou empresas civis, alimentado assim a clientela partidária e usufrutuários de organismos cujo principal móbil não é propriamente o serviço público.
E se as preocupações de soberania e de eventuais ameaças se mantêm, variando apenas no tempo e no espaço, as questões relativas à segurança da fronteira marítima estão num crescendo com a intensificação da emigração ilegal, contrabando, tráfico de droga, crimes ecológicos, terrorismo e agora parece que também, a pirataria marítima. São necessários meios adequados para fazer face a tudo isto. Meios e vontade!

Conclusão

"Não há vento favorável para aquele que não sabe para onde vai"
Séneca

Em termos histórico-estratégicos podemos dizer que Portugal se pode dividir em seis períodos:
O 1°, representado pela I Dinastia, em que se procedeu ao alargamento e consolidação do Reino; Portugal é uma nação no reinado de D. Dinis c constitui-se um estado nação moderno, com D. João II;
O 2° período coincide com a II Dinastia, em que Portugal sai fora de si mesmo e se projecta no mundo; com pouco mais de um milhão de habitantes, provoca a globalização da terra e tem mais de meio hemisfério à sua responsabilidade.
Este esforço de certo modo, ultrapassou-nos e esgotou-nos, pagámos isso com 60 anos de coroa dual filipina. É o 3° período, que se caracteriza, pela falta de liberdade estratégica, sujeitos que estivemos a interesses estranhos. Sofremos um ataque à escala global.
O 4° período é representado pela Restauração e o século e meio que se lhe seguiu. Pagámos um preço: perdemos quase todo o Oriente e mudámos o esforço estratégico para o Brasil. Este período termina com as invasões francesas que quase acabaram com o Portugal europeu. O início da recuperação, muito afectado por guerras civis, marca o 5° período, mas voltámos a pagar um preço: perdemos o Brasil e mudámos — com atraso — o esforço estratégico para África. Este período durou até ao 25 de Abril de 1974.
A mudança de regime, que permitia por sua vez a entrada na CEE, teve também um preço: perdemos todo o Ultramar e mudámos o esforço estratégico para a Europa. E o 6° período e no que estamos.
Passámos a ter um problema, porém: é que nos períodos anteriores tirando o domínio filipino, nós tínhamos liberdade de acção e agora estamos constrangidos. Não estamos ainda corno no tempo dos Filipes — apesar deles nunca se terem atrevido a substituírem-nos a moeda... - mas para lá caminhamos, dada a perda continuada do Poder Nacional, sobretudo da vontade e arrimo moral, não nos deixar outra alternativa. Temos, sem embargo, ainda um preço que podemos pagar: a perda da ZEE, a perda dos Arquipélagos e finalmente o desaparecimento desta faixa litoral peninsular de 800 por 200 Km, que sem apoios exteriores será facilmente digerida por Castela a Velha.
Fechando a quadratura do círculo, quero relembrar que foi a procura destes apoios exteriores, a razão principal porque pusemos pé em Ceuta, no já recuado ano de 1415.
Por isso não tenho dúvidas em afirmar que os nossos maiores de então, eram políticos mais sagazes e patriotas mais esclarecidos do que os responsáveis políticos contemporâneos.
E não sei de mais nenhum país no mundo, em qualquer época histórica, que tenha cometido tantos erros político - estratégicos, como os portugueses cometeram contra Portugal, nos últimos 35 anos.
Todavia, não podemos perder a esperança. E o quase milagre da extensão da plataforma continental, as actividades embora incipientes da CPLP e as vozes que cada vez se ouvem mais sobre a importância do mar, na economia, são indícios muito positivos.
Há que perseverar. E termos que voltar a escolher se queremos novamente voltar-nos para o mar, que é a nossa janela de liberdade, garantia de identidade e oportunidade de desenvolvimento, ou continuarmos voltados para o continente e dentro deste a Península, donde só nos vieram até hoje, ameaças de hegemonia e destruição.
A opção parece-me de uma clareza meridiana e em vez de se ouvir Espanha, Espanha, Espanha, é urgente que se possa ouvir: MAR, MAR, MAR.

João José Brandão Ferreira
Tenente-coronel piloto-aviador (reformado)

Nota: parte da conferencia proferida na Academia de Marinha, em 26/11/09


in Diabo
15 de Dezembro de 2009

Imagens do Portugal Real

Bom eu sei que a gripe A causou muitos histerismos nas pessoas, por isso fica aqui o exemplo de como usar uma máscara quando se dirigir ao Centro de Saúde:




Hã???
Perdão, é o exemplo de como não usar a máscara!!!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Berlusconi levou nas trombas na Itália e cá nada....


O chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi, foi atingido no rosto com um murro, caiu por terra, a sangrar, e foi conduzido ao hospital de San Raffaelle, na cidade de Milão.
Aceitam-se candidatos a boxeurs que queiram dar o mesmo tratamento de choque ao PM e demais clique de maçons e corruptos.
Não há nada como por essa gente na ordem.
Só se perdem as que caiem no chão.

Foda-se...., mais impostos?


Será que alguém em Portugal aguenta pagar mais impostos?
Será possível que, depois de tudo o que se tem dito aos portugueses para ganhar eleições, agora lhes seja dito que não há outra solução senão, mais tarde ou mais cedo, aumentar impostos?
Mas, afinal, não é o Primeiro-ministro que jura a pés juntos que os problemas que agora vivemos, só têm a ver com a crise internacional que se abateu sobre a nossa cabeça?
E não é verdade que a tal crise já está a passar na maior parte das economias ocidentais?
Então, com que argumento nos vêm agora pedir mais impostos?
Não nos tinha garantido José Sócrates que estava para nascer um Primeiro-ministro que tivesse feito mais pela nossa economia?
Infelizmente, a conta bancária dos portugueses - dos que ainda a têm - não está em condições de confirmar os dotes do Primeiro-ministro.
Será que a nossa política económica se reduz a um assalto contumaz ao bolso do contribuinte? Melhor dizendo da QUASE totalidade dos contribuintes.
Porque é que o Governo, em vez de vir lamuriar a aprovação pela Oposição dos 13 diplomas que, entre outras benesses, adiam o novo Código Contribuinte e prometem suspender, ou até extinguir, o “admirável pagamento especial por conta” uma espécie de saque fiscal antes do tempo, não repensa as suas despesas e a forma como atrapalha ou condiciona a livre criação de riqueza entre nós?
Marcelo Rebelo de Sousa diz que o país “está sem Governo há mês e meio”.
No seu habitual espaço das noites de domingo, na RTP, Marcelo defendeu que “José Sócrates está baralhado” e preocupado “com outras coisas”, que não a governação do país.
No rescaldo do chumbo do Código Contributivo, na Assembleia da República, Marcelo conclui que Sócrates “não tem muito espaço de manobra” e não sabe, nesta altura, se há-de acelerar para eleições antecipadas ou esperar para ver se consegue recuperar.
Mas que se foda... o pessoal precisa é de TGV´s, novas pontes sobre o Tejo, novos aeroportos e mais umas merdas. Ah e já agora mete também aí uns novos estádios, que se foda.

Perguntas e respostas sobre alterações climáticas


A propósito da Conferência de Copenhaga e das alterações climáticas, ficam aqui algumas perguntas e respostas sobre o tema.

O que são as “alterações climáticas”?
Referem-se a todas as alterações significativas nas medições de variáveis do clima - como a temperatura, a precipitação ou o vento – em períodos de tempo prolongados.

O “aquecimento global” é apenas uma dessas alterações?
Sim, embora muitas vezes as expressões surjam (erradamente) como sinónimos. O aquecimento global corresponde a um aumento da temperatura média à superfície e na troposfera.

As alterações climáticas são causadas pela actividade humana?
As alterações climáticas podem ter origem em factores naturais (como a intensidade do Sol), processos naturais no próprio sistema climático (como a circulação de correntes oceânicas) ou actividades humanas. Estas podem afectar a composição da atmosfera (através da queima de combustíveis fósseis) ou da superfície terrestre (através de desflorestação, urbanização, etc.). Os cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas acreditam que é “muito provável” (corresponde a 90% de confiança) que as emissões de gases com efeito de estufa provocados pelas actividades humanas tenham causado a maioria do aumento observado das temperaturas médias globais desde meados do século XX.

Quais são os principais gases com efeito de estufa (GEE)?
Gases como o vapor de água, o dióxido de carbono (CO2), o ozono ou o metano (CH4) compõem apenas 1% da atmosfera, mas funcionam como um telhado de vidro de uma estufa, retendo a radiação solar reflectida e o calor no planeta. Só que esse “tapete” de gases está a ficar cada vez mais espesso, com CO2 a mais (proveniente da queima de petróleo, carvão e gás natural), metano e óxido nitroso (N2O) adicional com origem na agricultura e outros gases industriais persistentes que não existem naturalmente na atmosfera.

A Terra está a aquecer assim tanto?
Sim, a julgar pela avaliação do IPCC. Os cientistas consideram que essa é uma conclusão “inequívoca”. A concentração de CO2 e de metano ultrapassa de longe os seus níveis naturais dos últimos 650 mil anos, tendo aumentado a um nível “muito provavelmente” sem precedentes nos últimos 10 mil anos.

Que impactos poderá provocar?
A este ritmo, a temperatura média global deverá subir entre 1,8 graus e quatro graus centígrados até 2100. Se as emissões de GEE continuarem neste ritmo, é previsível um aumento de 0,2 graus por década. Um tal aumento de temperatura leva a um risco acrescido de extinção de espécies animais. Os mares e oceanos poderão ficar mais ácidos. O nível do mar poderá subir entre 0,1 metros a 0,9 metros. Poderão ocorrer secas, cheias e ondas de calor com mais frequência e intensidade. A água poderá faltar em zonas já semi-áridas.

Esses efeitos já são visíveis?
Os cientistas são muito cautelosos quando associam eventos extremos da actualidade às alterações climáticas. Para além dos efeitos descritos no relatório do IPCC de 2007, há já múltiplos sinais de alarme para a comunidade científica.

De que forma Portugal é afectado?
O impacto foi estudado no projecto SIAMM. A costa portuguesa poderá sofrer com uma possível subida do nível do mar. Até ao fim do século, pode ocorrer uma diminuição da precipitação que pode ser superior a 30% no sul do país. Poderão surgir dias muito quentes com mais frequência. Mais secas e cheias poderão ser observados.

P.S.: Isto é mais para aqueles que pensam que nada vai acontecer....
Sejam mais ecológicos!!!

O pior aluno do mundo

Em 1969, o indiano Shiv Pappu Charan fez uma promessa à namorada: assim que ele conseguisse formar-se numa escola para adultos já poderiam casar-se. Na última semana, aos 74 anos, foi ver as pautas das notas e descobriu que tinha chumbado pela 38ª vez!
Apelidado já de "o pior aluno do mundo", o melhor que conseguiu, de uma dez, foi um 3,4 a hindu... E a matemática já conseguiu chegar a 0,5!!! "Vou estudar até passar de ano, pois a minha motivação é poder casar-me", diz o voluntarioso estudante. E acrescenta esta atracção turística: "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta.

Eu tenho pena do homem e vou mandar-lhe a seguinte carta através do jornal que relata esta história:

Exmo sr. Shiv Pappu Charan,
Fiquei muito comovido com a sua história e a sua persistência. Decidi fazer uma colecta para que possa estudar em Portugal. E esqueça isso do curso básico para adultos, porque você merece um curso superior. De resto, já inscrevi uma vaga em seu nome na Universidade Independente (se reabrir!), reputadíssima a nível internacional e com um excelente leque de professores. Se não reabrir temos também as novas oportunidades. Vai ver que não só casa como ainda chega a um lugar de destaque ...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Dubai está a entrar em colapso financeiro?


O Banco Central dos Emirados Árabes Unidos colocou liquidez à disposição dos bancos locais e estrangeiros afectados pelo pedido de moratória de dívida do maior fundo de investimentos imobiliário do Abu Dhabi, um dos Emirados dos EAU. O presidente do Banco aproveitou o anúncio público para afirmar que o sistema bancário dos EAU era “sólido”.
Os problemas com o Dubai tornaram-se conhecidos quando a Dubai World, uma holding de capitais públicos e principal responsável pela urbanização explosiva dos últimos anos colapsou, desde então um declínio acentuado na Bolsa dos Emirados agravou-se consideravelmente e há quem receie que ocorra mesmo um colapso total da Bolsa.
A situação decorre de uma monstruosa dívida da Dubai World, superior a 60 biliões de dólares e que a empresa não está a conseguir honrar. Suportada durante anos pelo aumento continuado do valor do imobiliário no Dubai, desde meados de 2008, a Holding estatal está agora ser incapaz de gerar os capitais suficientes para pagar os juros desta dívida porque está acumular propriedades que não consegue vender, devido ao abrandamento da procura provocado pela recessão global.
O Banco Central dos Emirados está a oferecer liquidez a juros muito baixos aos bancos locais e aos credores internacionais com balcões no Dubai na tentativa de acalmar os Mercados, mas é inegável que a bolha imobiliária do Dubai rebentou. Como a do Subprime em Agosto de 2008. De novo, o sector imobiliário revela-se como o grande cancro das economias modernas. De “investimento seguro” torna-se em pesadelo e por de joelhos as mais poderosas economias do mundo… Até quando? Até quando deixaremos que o sector financeiro e com ele, o imobiliário (seu directo dependente) tomarem conta de toda a Economia, sobrepujando o único gerador de riqueza, o sector primário e o secundário, como seu efectivo distribuidor. Recentremos a Economia na produção em vez do Capital, mero coadjuvante da primeira.

A saliva de carraça pode combater o cancro!


Uma equipa de investigadores do conhecido Instituto Butantan de São Paulo, identificou na saliva da… Carraça uma proteína que destrói as células cancerígenas, poupando as células saudáveis. Os cientistas brasileiros recolheram minúsculas gotas de sangue das carraças e conseguiram produzir em laboratório a proteína em questão, que depois injectaram em ratos com tumores malignos. Em quase todos os animais testados foi observada uma consequente diminuição do tumor ou mesmo uma total remissão.
Espera-se agora que se avance para testes clínicos com seres humanos, sendo os primeiros alvos tumores da pele, do fígado e do pâncreas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A prova do crime

Isto é impressionante,um gajo já não pode deixar o carro na rua. Ora vejam o que me aconteceu ontem:

Alguém comeu uma vulva em cima do meu Volvo. Quer dizer um gajo passa o dia na tasca e depois quando vai pegar no carro, encontra disto, sinceramente... já não há respeito.

Ricardo Araújo Pereira é a próxima capa da Playboy


A Playboy portuguesa não pára de surpreender, a sério é que não pára mesmo! Como se já não bastasse esta versão ser claramente inferior a todas as revistas direccionadas ao público masculino português, eles têm a “brilhante” ideia de colocar na próxima edição, imagine-se, um homem na capa! E não se trata de qualquer um, é mesmo o Ricardo Araújo Pereira…. ok talvez seja qualquer um…
Desde já dou os meus parabéns à Playboy por ter conseguido colocar na capa uma figura portuguesa que é realmente famosa, só falharam foi num aspecto, ENGANARAM-SE NO SEXO! Pela minha cabeça já “pairava” a ideia de que os indivíduos responsáveis pela versão portuguesa da Playboy, não “jogavam com o baralho todo“, mas agora que decidiram colocar um homem na capa, tenho a certeza que alguém por lá anda a fumar o que não devia…
Dizem eles que a escolha desta capa invulgar está relacionada com “a influência, o mediatismo, a importância político-social e o respeito transversal conferido pela sociedade portuguesa“, o que até faz sentido, porque quando um indivíduo vai comprar uma Playboy ele considera todos estes aspectos….já as mulheres nuas….elas até nem são importantes…
Ó Playboy, vamos lá esclarecer uma coisa. A Playboy não é a Playboy sem uma mulher com atributos físicos interessantes na capa! É verdade que o Ricardo Araújo Pereira é uma figura de destaque na sociedade portuguesa, mas ele também é alto, desengonçado e geralmente costuma fazer-se acompanhar por um grupo de cromos. Com todo o respeito e apreciação que eu tenho pelos “Gato Fedorento“, mas de certeza que por esta altura todos eles se devem estar a rir desta escolha fedorenta da Playboy…
Diz então a história que esta será a primeira vez nos 55 anos da marca que um homem irá aparecer sozinho na capa e dizemos nós: “PORQUE SERÁ!“. Aposto que por esta altura o Hugh Hefner deve estar a dar voltas na campa…. ESPERA LÁ…,mas ele ainda está vivo! O que dirá o homem que aos 83 anos continua a coleccionar namoradas? Talvez:

Há necessidade de fazer uma coisa destas ao velho? Então ele durante 55 anos luta para colocar sempre as mulheres mais belas e assim…, mesmo……”muita boas” na capa e chegam os portugueses e arruínam anos de trabalho! É que o homem depois de tantas namoradas bem jeitosas já não deve ter um coração muito forte e depois fazem-lhe uma coisa destas…
A sério, eu acho que vi qualquer coisa na Bíblia em Tessalonicenses, capítulo 3, Versículo 18, que dizia o seguinte: “E ele me disse: quando na Playboy for colocada a imagem de um homem engraçado, ficais a saber que estais nos últimos dias…,mesmo nos últimos…,porque depois disso eu próprio desço à terra para acabar com o sofrimento de vós“…

Tudo sobre Finos


Antes de mais, para quem não sabe quando digo Finos estou-me a referir a Imperiais.
Imperial também é cultura.

Coisas que muita gente queria saber sobre essa bebida deliciosa mas estava sóbria demais para perguntar:

1) De onde vem a palavra fino?
Originalmente a palavra designadora de fino é se deveria ser Chope, Chope vem do alemão Schoppen, "copo de meio-litro", pelo françês chope, e é uma medida de volume. Equivale a 300 ml. Mas como nós a palavra chope fica esquisita em português alguém disse que se chamava fino ou imperial (apesar dos brasileiros falarem português eles dizem chope, né cara?)
Com o tempo, a palavra passou a designar a bebida.

2) Quanto mais gelada melhor a Imperial?
Imperial a zero graus de temperatura tira a sensibilidade das papilas gustativas, diminuindo a sensação de aroma e sabor.

3) Então qual a temperatura ideal?
O ideal é que a imperial saia da máquina com temperatura entre 0 e 2 graus, para que chegue à mesa com 3 ou 4 graus e seja consumido entre 6 e 8 graus.

4) Como tirar um bom fino?
Primeiro aproxima-se o copo levemente inclinado a 2 cm de distância da torneira. Quando o líquido chega ao meio, o copo deve voltar à posição vertical. Finalmente, com o copo quase cheio, gira-se a torneira para uma posição que só permite a passagem da espuma. Qualquer um aprende depois de três tentativas. O bom tirador é aquele que faz isso centenas de vezes numa noite e com rapidez.

5) A Imperial estraga-se?
Sim. A bebida oxida muito facilmente. Um barril tem prazo de validade de 10 dias. Por isso é bom frequentar bares onde o fino tem mais saída. Bar vazio significa fino velho.

6) Do que é feito o fino?
Os ingredientes são água tratada, malte (que é feito da cevada), cereais cervejeiros (como o milho e o arroz), carbohidratos e lúpulo (uma planta parecida com a cevada - da família das trepadeiras!!).

7) Qual a diferença entre fino e cerveja? (uau, juro que pensava que era tudo o mesmo)
Os ingredientes são os mesmos. No entanto, a cerveja recebe mais uma etapa no processo: a pasteurização. A bebida que segue para a garrafa tem sua temperatura elevada e, rapidamente, abaixada, dando uma vida útil maior !!!
Daí resulta a diferença de sabor.

8) Fino é mais leve que cerveja?
Não. Por ser mais fresco, a pessoa tem a impressão de que o fino é mais leve. Mas a fórmula é a mesma.

9) Como é feito o fino?
O grão de cevada é seleccionado, limpo, humedecido e estendido numa grande sala (câmara de germinação) acondicionada entre 18 e 20ºC. O processo dura entre 8 a 9 dias e é interrompido com uma corrente de ar de 25ºC que seca os grãos, que a essa altura desenvolveram enzimas. Depois são torrados em fornos especiais, entre 100 e 200ºC, e então moídos. Em seguida, os grãos são misturados à água. Depois de três horas o líquido é fervido e filtrado. No processo de fervura, acrescenta-se o lúpulo. Só depois ele é fermentado, resfriado a uma temperatura de 3,5ºC e transferido para tanques onde é mantido por trinta dias em temperaturas em torno de 0ºC. Por fim, é filtrado para a retirada de partículas em suspensão para garantir brilho e transparência!

10) Quantos quilos de cevada são precisos para se fazer 1litro de Imperial?
São necessários 40 gramas de cevada para cada litro. Isso equivale, mais ou
menos, a 12 pés de cevada.

11) O que é o gourmet fino?
É aquele que obedece os padrões de qualidade estabelecidos por uma lei alemã de pureza, datada de 1516, que determina que apenas ingredientes de primeira linha podem ser usados em sua fabricação. O termo serve também para designar um fino tirado de dois barris. Um só com a bebida, outro só com a espuma, que é mais cremosa..

12) Qual o tamanho ideal do colarinho?
Mais ou menos 3 cm de espuma.

13) Por que se deve beber com espuma?
A espuma é essencial para manter o gás. Ela protege a bebida do contacto com o oxigénio, que faz o fino amargar. A espuma também ajuda a preservar a temperatura do fino.

14) Imperial dá barriga?
Sim. Um copo de 300ml de imperial tem entre 100 e 120 calorias, o mesmo que um sumo de laranja. A diferença é que ninguém toma 10 sumos na mesma noite, nem mesmo aqueles que não bebem álcool.

15) Qual a diferença da Imperial loura para a preta?
Cada marca tem sua receita. De modo geral, a Imperial escura tem malte torrado ou leva adição de caramelo. Em alguns casos, além da cor, ela pode ser um pouco mais amarga.

16) O que é e para que serve a serpentina?
É um tubo que sai do barril e que leva o fino até a torneira. Ela é envolta em gelo. É nesse trajecto que o fino gela.

17) Que material é usado nas melhores serpentinas?
Cobre, alumínio ou aço inoxidável. São materiais que transmitem temperatura com rapidez.

18) Tamanho (da serpentina) é documento?
Não. O tamanho da serpentina não influencia na temperatura da Imperial. Hoje em dia, há tecnologia que permite que a Imperial gele mesmo em serpentinas curtas.

19) Como se deve lavar um copo de Imperial?
Com sabão neutro e água corrente em grande quantidade. É importante não deixar gordura no copo, pois ela atrapalha a formação de espuma. Recomenda-se deixar secar naturalmente. Na hora de servir, molhar o copo ajuda a formar o colarinho.

20) Em que temperatura o finocongela?
Por volta de 2,5 graus negativos.

21) Quantas marcas de Imperial existem?
Inúmeras.

22) Tomar Finos de palhinha dá mais móca?
A palhinha em si não tem efeito algum. Só que acaba-se bebendo mais rápido e consumindo mais, o que aumenta o efeito.

23) Quando e onde inventaram a Imperial?
Na Mesopotâmia (região onde hoje é o Iraque), há cerca de 6.000 anos. A cerveja só foi criada depois da invenção do processo de pasteurização, em 1876.

24) Existe Imperial sem álcool?
Existe.

25) A qualidade da água têm influencia na Imperial?
Não. As fábricas possuem tecnologia para tratar qualquer água e deixa-la no ponto certo, com PH adequado e quantidades controladas de minerais.

26) Congelar o copo antes de beber Imperial é bom?
Aumenta a sensação de que a bebida está gelada. Mas, na prática, a diferença que um copo gelado dá é de cerca de meio grau a menos do que com o copo à temperatura ambiente. Quase nada.

27) O que faz a Guinness ser tão diferente?
A famosa Imperial irlandesa tem um paladar marcante. É bem mais encorpado. A sua espuma é mais espessa e cremosa, pois acrescenta-se nitrogénio ao gás.

28) O que os belgas colocam no fino para que eles tenham sabores de cereja ou morango?
As próprias frutas. Elas são acrescentadas na etapa da fermentação.

29) Quais os tipos mais estranhos de finos que existem?
Há finos aromatizados com tabaco, com gosto de chocolate e até de pimenta.

30) Stout, Ale, Bitter, Smoked, que diabos é isso tudo?
São tipos diferentes de Imperial. O Stout é feito no mesmo estilo da Guinness. O
Bitter é mais amargo, é mais comum na Inglaterra. O Ale é de alta fermentação, muitas vezes com teor alcoólico mais alto. O Smoked tem parte do malte defumado.

31) Por que os finos da mesma marca tem gostos diferentes de um lugar para outro?
Era para ser igual em todos os lugares. Ele fica diferente devido a problemas a armazenagem dos barris, na formação de espuma, na limpeza dos copos, na refrigeração e na competência do tirador.

32) Qual o teor alcoólico da Imperial?
A graduação varia entre 4,5% e 5%. O vinho tem no mínimo 8%, o licor 22% e destilados, como a vodka e o whisky, 42%.

33) O que tem mais gás: imperial, cerveja ou refrigerante?
A imperial tem a mesma quantidade de gás que a cerveja. Ambos têm menos gás que o refrigerante.

34) Até quantos finos é permitido beber-se antes de conduzir?
Depende do peso da pessoa e da capacidade de seu organismo processar o álcool. Mas aconselha-se, de modo geral, a beber apenas dois copos. Mais do que isso se torna um risco enfrentar o trânsito e o balão.

35) Qual o país onde mais se bebe Imperial?
Alemanha.

36) Quantos mililitros são "roubados" num copo com três dedos de espuma?
Nenhum. Os copos costumam ter 330 ml e são servidos com 300 ml de líquido e resto de espuma. No exterior, é comum haver copos com a marca de 300 ml estampada.

37) Qual é o copo ideal para uma boa degustação?
Tem de ser fino. De preferência de cristal. O contacto da boca com um copo mais fino e mais gelado é mais prazenteiro. Também é aconselhável o uso de copos longos, com fundo mais estreito que a boca, para facilitar a formação do colarinho.

Prostitutas Ameaçam: Sexo Grátis!


As prostitutas de Copenhaga ficaram indignadas este fim-de-semana porque o presidente da Câmara, Ritt Bjerregaard, decidiu tentar persuadir os delegados da Cimeira do Clima a não utilizaram os seus serviços…
Esta segunda-feira vai começar a Cimeira do Clima em Copenhaga (Dinamarca) e geralmente qualquer evento especial passado por lá que envolva membros do sexo masculino, acaba por trazer muito lucro para as prostitutas, ou melhor, para as profissionais do sexo…
Mas a polémica instalou-se devido ao presidente da Câmara, Ritt Bjerregaard, ter enviado para os cerca de 160 hotéis onde os delegados vão estar instalados, cartões que dizem o seguinte:
“Seja Sustentável. Não compre sexo”
As senhoras profissionais do sexo de Copenhaga não gostaram nada da mensagem, elas afirmam que ninguém tem o poder para interferir na sua actividade visto ela ser legal no país. Aliás a sua indignação foi tal que elas “ameaçam” mesmo fornecer serviços gratuitos aos delegados durante a cimeira. Eu confesso que estou do lado das prostitutas, principalmente porque….bom…porque me parece ser o melhor lado desta discussão…
Mas sejamos francos, o presidente da Câmara foi um pouco idiota, é que andar a dizer aos delegados para não contratarem os serviços de prostitutas, é precisamente o mesmo que dizer ao José Castelo Branco para se comportar como um homem, ou alguém tentar fazer do Sporting uma boa equipa, ou seja, à partida as probabilidades disso acontecer são mínimas…

Todos os Homens vêem Pornografia


Recentemente um grupo de cientistas que planeava estudar os efeitos da pornografia no homem virou notícia. E tudo porque todos os homens vêem ou já viram pornografia…a sério…todos!
A história é muito divertida mas real, um grupo de investigadores planeava estudar os efeitos da pornografia no homem. A sua missão consistia em arranjar dois tipos de indivíduos, aqueles jovens na casa dos 20 anos que vêem ou viram pornografia e aqueles que nunca a viram…
As coisas começaram bem e eles arranjaram facilmente um grupo de homens que viam pornografia com alguma frequência, porém quando tentaram encontrar homens que nunca tivessem sequer visto pornografia, os investigadores depararam-se com um problema…
…não havia nenhum…
Eles não conseguiram encontrar nenhum homem que nunca tivesse visto um vídeo pornográfico. A sério, eles bem tentaram mas não encontraram ninguém! Apesar do resultado ser um pouco previsível, é sempre bom para nós homens quando a nossa perversão é reconhecida mundialmente…
…ohhhh yeahhhh baby….
Apesar do percalço os investigadores não desistiram do seu estudo, simplesmente realizaram uma pequena modificação e passaram a analisar os hábitos dos homens na casa dos vinte anos que vêem pornografia. O resultado foi que os solteiros assistiam a vídeos pornográficos cerca de três vezes por dia durante um tempo médio de 40 minutos e aqueles que estavam numa relação estável apenas 1,7 vezes por semana durante um tempo médio de 20 minutos. Os perversos ou os exageradamente perversos foram excluídos do estudo porque….enfim, porque ficaram em casa a fazer….precisamente isso em que está a pensar…

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Adeptos Problemáticos Vão Para A Jaula!


Recentemente tivemos o grande derby lisboeta entre o Sporting e o Benfica. E é nestas alturas que as equipas se deparam com um grande problema, as claques. Elas são perigosas, ruidosas, conflituosas e extremamente mal educadas…elas mereciam todas é ir para a jaula…
Vamos ser francos, as claques estão recheadas de idiotas. O seu objectivo principal seria o de apoiar a sua equipa, mas nos dias que correm elas estão tão interessadas em ofender os rivais, que muitas vezes se esquecem da sua função principal. Aliás um bom exemplo disso mesmo, foi no jogo do FCP no qual os seus adeptos entoavam cânticos ofensivos dirigidos ao Benfica, apesar de estarem na altura a jogar contra o Rio Ave…
Ninguém sabe muito bem a razão pela qual alguns adeptos se comportam como animais, mas a realidade é que muitos nem sequer deviam poder entrar em estádios de futebol. A minha resposta a este problema é simples: se eles querem ser animais, então nós devemos tratá-los como animais. Acha que eu estou a ser muito radical? Então talvez você fique surpreendido não só por haver pessoas a pensar como eu, como também algumas que realmente tomaram medidas…

O clube Znicz Pruszków da Polónia criou instalações muito especiais no seu campo. Aparentemente elas servem para albergar os adeptos que ultrapassam os limites num determinado jogo. Sim caros amigos, é uma jaula, literalmente uma jaula para adeptos mal comportados! Um género de prisão dentro do estádio cujo objectivo é o de envergonhar os adeptos para que não voltem a cometer os mesmos erros…

A ideia pode parecer algo animalesca, mas é sem dúvida eficaz e particularmente divertida. É mais do que certo que qualquer adepto ficaria muito envergonhado por ter sido colocado numa jaula durante um jogo de futebol, com a agravante de todos assistirem ao triste espectáculo. Só tenho pena que os outros clubes do mundo não tenham uma jaula destas no seu campo, pois tenho a certeza que ela ia contribuir para acalmar um pouco os ânimos…