sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Easyjet recusa reclamações em língua portuguesa para bagagem perdida em… Portugal!!!


A DECO, a Associação para a Defesa do Consumidor, acusou a Easyjet de não cumprir a Lei de Defesa do Consumidor quando recusa receber reclamações em língua portuguesa. A companhia aérea opera a partir de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, mas quando alguém tem o azar – não muito raro – de perder as bagagens, então, tem que preencher a sua reclamação em língua inglesa, alemã ou até, em castelhano, apesar destes aeroportos estarem (ainda) em território português!!!…
Da última vez que vi, não era ainda obrigatório a um português dominar uma dessas línguas dos europeus do norte. Mas para a empresa britânica é. Como é possível receberem licença para operarem em Portugal e depois recusarem-se a usar o português? Como poderão dar seguimentos às reclamações dos clientes que não tiverem acesso a um tradutor ou a uma dessas línguas estrangeiras? Querem saber? Se não, como se aceita que continuem a operar nestas condições no nosso país?
Onde está a vigilância e acção do Instituto Nacional de Aviação Civil a conhecida (nem sempre pelas melhores razões) Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)? Se estes ingleses não querem falar português na nossa terra, então que arrumem as malas (se também não as perderem) e que voltem lá às paragens da “Pérfida Albion”.

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