quinta-feira, 22 de abril de 2010

Seti: Será que devíamos começar a escutar os E.T. por outras formas?


Desde 1960 que se escutam as ondas de rádio que nos chegam do Espaço exterior em busca de sinais de vida inteligente. Até agora, em vão, porque ainda nada foi ouvido.

Esse silêncio pode ter várias explicações. Desde logo, pode simplesmente não haver ninguém a emitir. Por outro lado, pode não haver vida inteligente além da Terra (se é que esta existe mesmo aqui, o que é duvidoso). É também possível que essas civilizações tinham emitido os seus sinais quando ninguém na Terra tinha tecnologia para escutar. É também possível que estas civilizações estejam a tentar comunicar connosco através de formas completamente diferentes, como pelo envio de bactérias (com genoma) pelo Espaço fora ou através de partículas mais ou menos exóticas, desde quarks, a neutrinos ou através da alusiva – mas certamente existente – Matéria Negra.

Por outro lado, a Terra que foi uma fonte intensa de radiação electromagnética para o Espaço, desde as emissões dos Jogos Olímpicos de Berlim, está agora, gradualmente, a emudecer… Com efeito, não somente as antenas de telemóveis são hoje muito mais eficientes e emitem cada vez menos energia que passa a atmosfera e segue para o Espaço, como até a transição da televisão analógica para a televisão digital terrestre está também a diminuir para menos de 20% a intensidade dos sinais de televisão. Em consequência, a Terra que seria no seu sector da galáxia um dos pontos mais “quentes” está a ficar cada vez mais discreta… Dentro de alguns anos, qualquer civilização extraterrestre que facilmente nos encontrava no firmamento devido às nossas abundantes emissões, deixará de o poder fazer e, consequentemente, não tentará enviar também para nós as suas tentativas de estabelecimento de comunicação.

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